Os motores roncando logo às 8h, anunciavam que o trajeto percorrido
pelos participantes do Rally nesta 22ª Fenajeep, necessitava que o
conjunto indispensável: habilidade do piloto e coordenadas do navegador
estivessem em sintonia.
Ao todo, mais de 180 carros participaram
da competição que exige acima de tudo muita técnica e conhecimento. Uma
atração perfeita para quem tem nas veias o sangue 4X4.
Pelo
primeiro ano como membro da equipe de apoio da prova, Marcelo
Figueiredo, de Jaraguá do Sul, da SC Racing, empresa responsável pelo
planejamento da disputa, explica que o Rally não visa expor os carros a
um grande desafio. “A prova exige foco, controle das regularidades e
principalmente conhecimento para navegação”. Ele frisa também, que para
participar é necessário apenas possuir um veículo 4X4, e em algumas
categorias o equipamento de navegação.
Nas margens da rodovia Ivo
Silveira, duas pistas serviram de aperitivo para o que estava previsto
em uma manhã de técnica e muitas curvas. A expectativa por momentos mais
acelerados ficou por conta da planilha, entregue ainda na concentração
com todas as coordenadas.
O brusquense Henrique Bruns e sua
esposa Janara, participaram este ano da categoria Fenajeep e confessaram
que o objetivo da dupla é sim a diversão. “Por já termos participado
ano passado, nessa edição estamos mais seguros. Queremos tentar para
quem sabe um dia sermos os campeões. Se não conseguirmos dessa vez, não
tem problema, viemos mesmo para nos divertir”, brinca Janara.
Enfileirados
na largada, logo na entrada do reflorestamento de eucaliptos, os
pilotos aguardam o bipe final para começar a acelerar. Esse procedimento
básico, já é muito conhecido pelo navegador Jean Luis Ropelato, de Rio
do Sul-SC. Ele participa há mais de 20 anos da maior festa Off Road da
América Latina, e este ano compete na categoria Graduados. “Dessa vez
vamos na cara e na coragem, esperando que nossa classificação seja tão
boa quanto dos últimos anos”.
A complexidade da prova também
esbarra no potencial dos competidores. Penta campeão da Fenajeep, o
navegador Idali Bosse, de Gaspar-SC, conta que apesar do gride estar um
pouco maior, ele está também cada vez mais disputado. “Todos os anos, o
nível de dificuldade aumenta. As equipes estão muito boas, bem
representadas”.
Apesar da concentração necessária, o Rally é
aventura e superação. Após o retorno das equipes, por voltas das 14h, o
resultado final foi apresentado aos competidores nas categorias:
Master- São os mais experientes
Graduados: Intermediários
Turismo/ Fenajeep- São divididos entre os competidores com e sem equipamento profissional de navegação.
Por Olga Luísa dos Santos
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